Crise no governo de Marcone Tavares, em Aurora, se faz começa em casa; foi assim que vários aliados desembarcaram da gestão municipal. E o governo Marcone tente a mais uma baixa, a presidenta da Câmara, Yanne Marina. Nos últimos dias, o prefeito e a vereadora se envolveram num verdadeiro bate-boca nas redes sociais.
No fim de março, Marina anunciou uma articulação junto a Cagece e o deputado estadual Fernando Santana (PT), para ampliação da rede de água até a comunidade da Várzea de Contas. Segundo a vereadora, uma reivindicação antiga. Na quinta-feira, 08, Marina percorreu a comunidade mostrando o início das obras. Mas, a resposta de Marcone foi imediata e no dia seguinte já anunciou que a obra era uma parceria da Prefeitura com a Cagece.
No “dito pelo não dito”, prevaleceu a palavra da vereadora, que acusou o prefeito de tentar pegar carona em suas ações. E foi além ao convidar o prefeito para pegar carona no seu veículo para conhecer melhor as demandas das comunidades.
Crise anunciada
O bate-boca entre a presidenta Marina e o prefeito Marcone Tavares, é apenas o desenrolar de uma crise maior. A articulação da vereadora na Cagece teve o apoio do advogado Emidio Clebson, hoje gerente regional do Cogher e marido da ex-secretária de Desenvolvimento Social, Ana Lúcia, ambos rompidos com Marcone.
A aproximação parece ter motivado as exonerações do irmão da vereadora, Chico Neto, secretário de Infraestrutura, e a mãe, Rogéria Leite, sub secretária de Desenvolvimento Social. Nessa rota de colisão, Marina tem mostrado mais aproximação a base governista. Na Câmara, o nome de Marina já desponta como opção contra Marcone para a disputa de 2024.