CPI da Ambiental Crato ganha força na Câmara; denúncias repercutem

Na Câmara são constantes as reclamações sobre possíveis cobranças abusivas praticadas pela empresa Aegea (Ambiental Crato).

29/09/2023 | Madson Vagner | Cariri

A pressão popular, amplificada pela bancada de oposição, exercida contra as cobranças feitas pela Aegea (Ambiental Crato), na Câmara do Crato está surtindo efeito. Em levantamento informal junto a vereadores, foi percebida a disposição para o apoio a uma investigação sobre as cobranças. Na Câmara são constantes as reclamações sobre possíveis cobranças abusivas praticadas pela empresa.

A discussão sobre a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ganhou ainda mais força depois que o prefeito Zé Ailton Brasil (PT), iniciou uma queda de braço contra empresa, no caso do reajuste de 12,29%, que acabou sendo suspenso pela Justiça, após decisão do juiz José Batista, da 1ª Vara Cível do Crato.

Na base do prefeito as críticas mais intensas são feitas pelos vereadores Luís Carlos (PDT), Adil (PDT) e Júnior da Cachoeira (PMN). O vereador Luís Carlos solicitou, via requerimento, a prestação de contas da empresa. Segundo o parlamentar está previsto no contrato a prestação de contas junto a Sociedade Anônima de Águas e Esgotos (Saaec), que sondada reconheceu que até agora não houve envio da prestação de contas.

Na oposição, o vereador Erasmo Morais (Pros), é o autor da proposta da CPI, mas nenhum pedido foi formalizado na Mesa Diretora da Câmara. Apesar da tendência em apoiar a abertura da CPI, a base do prefeito não fala em rompimento de contrato entre a Aegea e o Município; e reconhece a necessidade dos serviços de esgotamento sanitário para o município. A ideia é investigar e coibir qualquer distorção no contrato.

A direções da Ambiental Crato e Saaec evitam comentar o assunto. Mas, a Ambiental continua garantindo que todas as medidas estão previstas em contrato e que possíveis erros nas cobranças serão analisados e resolvidos.

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