Depois de 15 dias de campanha, o Ministério Público (MP) assumiu estar monitorando as movimentações dos candidatos e suas campanhas para identificar abusos de poder econômicos. Em ano anteriores, os promotores esperavam pela formalização de denúncia para agir como fiscalizadores. Na prática, o MP quer identificar e coibir o caixa 2, comum nas campanhas.
Neste ano, o trabalho será ampliado com a disponibilização de procuradores auxiliares e promotores eleitorais que trabalham na catalogação de ações específicas e comparando com o que foi declarado à Justiça Eleitoral como gasto. A primeira comparação entre ação e gasto, acontece entre os dias 9 e 13 de setembro, quando serão feitas as primeiras prestações de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), através do sistema DivulgaCandContas.
Coordenador da fiscalização, o procurador Regional Eleitoral, Anastácio Tahin, disse estar acompanhando todas as situações para fazer checagem das contas e alerta: as sansões levam a cassação e inelegibilidade.