Atentado a Bolsonaro deve mudar estratégias e discursos das campanhas

O atentado ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) deve mudar o ritmo e o discurso nas campanhas a Presidência neste ano. Uma das campanhas que deve mudar seu discurso é o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Com uma proposta mais agressiva, o tucano tende a retroceder na estratégia já veiculada contra o presidente Michel […]

07/09/2018 | Madson Vagner | Brasil

O atentado ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) deve mudar o ritmo e o discurso nas campanhas a Presidência neste ano. Uma das campanhas que deve mudar seu discurso é o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Com uma proposta mais agressiva, o tucano tende a retroceder na estratégia já veiculada contra o presidente Michel Temer (MDB) e montada para atacar Bolsonaro no horário eleitoral.

Especialistas acreditam que a mesma atitude deve ser tomada pelos outros candidatos. Outro fator que deve ser levado em conta a possibilidade de baixa na rejeição a Bolsonaro que, na última pesquisa, chegou a 44%. Na mesma pesquisa Bolsonaro aparece na liderança com 22%, após a saída do ex-presidente Lula da disputa.

Outro fator que deve ser discutido nas campanhas é a segurança dos candidatos. Bolsonaro estava com cerca de 20 policiais federais, disponibilizados pelo Governo Federal e mais outros 30 particulares. Apesar do volume da segurança, especialistas garantem que a exposição em multidões tornam o candidato vulnerável. Familiares de Bolsonaro já anunciaram que ele não fará mais atividades do gênero.

O presidenciável foi atacado durante atividade de rua na cidade de Juiz de Fora (MG), por Adélio Bispo que o feriu com um golpe de faca. Bolsonaro foi removido para a Santa Casa de Saúde da cidade, onde foi submetido a cirurgia. O presidenciável segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Logo após o atentado todos os candidatos à Presidência cancelaram atividades de campanha para este dia 7 de setembro.

Relacionadas:

Topo