Os blocos das inserções de Rádio e TV no horário eleitorais obrigatório dos candidatos à presidência da República aumentam o tom dos ataques aos adversários. O mesmo acontece com as publicações na internet (redes sociais), onde há mais citações contra rivais com críticas e até ironia.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até sexta-feira, 21, houve 34 pedidos de direito de resposta somente na campanha presidencial. A maior parte dos pedidos é para peças veiculadas no rádio. Geraldo Alckmin é o mais acionado por citar e criticar adversários. Sua campanha já teve 21 pedidos de direitos de resposta.
Mesmo sem ataques na rádio e TV, PT e PDT tem se enfrentado nas redes sociais. A vice de Ciro, Kátia Abreu tem provocado o candidato petista Fernando Haddad. Em uma de suas postagens no ‘twitter’, Kátia pergunta onde estava o Haddad no impeachment de Dilma. A postagem traz uma imagem do livro “Onde está o Willy”.
Em entrevista ao Jornal O Globo, o cientista político Antônio Lavareda, avalia as críticas como positivas. “É democrático falar sobre algo que o rival não queira falar ou expor,” disse. Porém, Lavareda alerta que não é qualquer postagem crítica que surte efeito. Para ele, na maioria das vezes as postagens têm efeito bumerangue.