Câmara de Mauriti rejeita pedido de CPI dos combustíveis; farra deve continuar

O presidente Roberto Simão (PT), descartou a abertura da CPI para investigar a “farra dos combustíveis”. Para ele “não há ambiente”.

17/07/2025 | Madson Vagner | Cariri

Apesar da repercussão negativa sobre os gastos com combustíveis pela Prefeitura de Mauriti, o presidente da Câmara, Roberto Simão (PT), descartou a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a denúncia do vereador Iata de Guerreiro (PDT). Roberto alega que “não há ambiente” para a investigação e que as contas de João Paulo foram aprovadas pela Câmara e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Detalhe: os gastos são de 2024, cujas contas ainda não foram analisadas por órgãos de fiscalização.

Roberto chegou a reconhecer que os gastos poderiam ser diminuídos. Mas, como correligionário e aliado político do prefeito, João Paulo (PT), que promoveu a gastança, acabou abafando o caso. Os valores superaram os R$ 5,4 milhões em apenas um ano. É muito mais que os gastos de municípios como Brejo Santo, Barbalha e Juazeiro do Norte. Uma verdadeira “farra dos combustíveis”, avalia a bancada de oposição. Iata, líder da oposição, oficializou o pedido da CPI, em 27 junho, e com negativa da Câmara, deve formalizar a denúncia ao Ministério Público.

Relacionadas:

Topo