Arrecadação de 18 municípios do Cariri não pagam a conta

Segundo o Índice Firjan de Gestão Fiscal 2024, os 18 municípios não têm autonomia financeira para suprir despesas essenciais da máquina pública.

26/09/2025 | Madson Vagner | Cariri

A realidade da arrecadação própria de 18 municípios do Cariri é caótica. Segundo publicação da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), os municípios não geram recursos suficientes para custear as despesas mínimas, como o pagamento dos salários de prefeitos e vereadores.

O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) 2024, divulgado na quinta-feira, 18, avaliou quatro indicadores: gastos com pessoal, investimentos, liquidez e autonomia. Este último mede se a arrecadação local é capaz de suprir as despesas essenciais do funcionamento da máquina pública. O indicador vai de zero a 1, sendo que quanto mais próximo de 1, melhor é a situação fiscal.

Em 2024, 28 municípios do Cariri, receberam conceito C (gestão em dificuldade – entre 0,4 e 0,6 pontos) ou D (gestão crítica – abaixo de 0,4 ponto) no critério de autonomia. Entre eles, Abaiara, Altaneira, Antonina do Norte, Araripe, Aurora, Barro, Campos Sales, Caririaçu, Farias Brito, Granjeiro, Jardim, Lavras da Mangabeira, Milagres, Porteiras, Potengi, Salitre, Santana do Cariri e Tarrafas, tiraram nota zero.

A única exceção da região foi Juazeiro do Norte, que alcançou conceito B, gestão considerada boa (entre 0,6 e 0,8 ponto). No Ceará, Juazeiro ficou em 9º lugar e ocupou a 1.961ª posição no ranking nacional, sendo o melhor desempenho do Cariri.

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