Líderes do Podemos decidem por atuação independente no Governo Bolsonaro

O presidente eleito Jair Bolsonaro, segue uma verdadeira saga em busca de fortalecer sua base política na Câmara e no Senado. E não está nada fácil. Bolsonaro mal teve tempo para comemorar a diplomação e já na terça-feira, 11, correu para cumprir uma extensa agenda com líderes de partidos. O último deles foi o Podemos. […]

13/12/2018 | Madson Vagner | Brasília

O presidente eleito Jair Bolsonaro, segue uma verdadeira saga em busca de fortalecer sua base política na Câmara e no Senado. E não está nada fácil. Bolsonaro mal teve tempo para comemorar a diplomação e já na terça-feira, 11, correu para cumprir uma extensa agenda com líderes de partidos. O último deles foi o Podemos.

E o resultado das reuniões têm sido pouco animador. Assim como quase todos os partidos que conversaram com Bolsonaro nos últimos dias, o Podemos sinalizou apoio ao futuro governo, mas disse que vai manter independência.

A presidente da legenda, deputada Renata Abreu, disse que a posição oficial do partido é manter a independência, mas vai ajudar o governo. Já o líder do partido, deputado Diego Garcia, disse que haverá apoio “a tudo que é importante para o País” e que não será uma oposição burra, mas não vai aceitar votações goela abaixo.

As declarações do Podemos seguem o mesmo rumo de quase todas as legendas. Até o momento, apenas o PR decidiu formalizar apoio integral ao novo governo.

As explicações para essa dificuldade são duas: escolher o primeiro escalão, para depois conversar com os partidos e a outra é um sentimento de dúvidas com relação ao novo governo que paira no Congresso. Escaldados com tantos escândalos e desgastes dos últimos governos, a maioria dos partidos está achando melhor esperar para ver o que acontece.

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