Empresa de Juazeiro é investigada pela PF no esquema do Castelão

Segundo as investigações, a empresa Aki Cimento (Distribuidora Noronha LTDA.) emitiu notas para alimentar um sistema de propina organizado pela Galvão.

24/12/2021 | Madson Vagner | Ceará

Uma empresa sediada em Juazeiro do Norte está entre as investigadas pela operação “Colosseum”, por suspeita de emissão de notas fiscais frias para pagamento de propina, durante a reforma da Arena Castelão. A Polícia Federal fez buscas e apreensões no último dia 15, para confirmar a delação de executivos da Galvão Engenharia, responsável pela obra para a Copa de 2014.

Segundo as investigações, a empresa Aki Cimento (Distribuidora Noronha LTDA.) emitiu notas para alimentar um sistema de propina organizado pela Galvão. A investigação começou em 2017 e abrangeu o governo de Cid, entre os anos de 2010 e 2013. O esquema envolveria, ainda, o presidenciável Ciro Gomes, e o secretário de Infraestrutura de Fortaleza, Lúcio Gomes.

A investigação afirma que há indícios de pagamentos de R$ 11 milhões em propinas, diretamente em dinheiro ou disfarçados de doações eleitorais.

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