Aurora é cobrada por ações na saúde em Audiência Pública; gestão na mira do MP

Proposta pelo Ministério Público, a audiência discutiu a saúde no município. O prefeito Marcone Tavares não assinou o TAC.

07/05/2024 | Madson Vagner | Cariri

O prefeito de Aurora, Marcone Tavares (PT), ficou literalmente sem palavras, diante do promotor Silderlandio do Nascimento, durante uma Audiência Pública, no dia 26 de abril. Proposta pelo Ministério Público, a reunião discutiu a situação da saúde e a garantia dos direitos das crianças e adolescente com autismo no município e propôs soluções.

Depois da gestão Marcone não responder a nenhum questionamento do MP nos últimos anos, foi proposta a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para garantir o cumprimento das decisões acordadas entre a gestão, profissionais da área, Ministério Público e a população.

Durante as discussões, foram relacionados problemas como a falta de medicamentos, médicos e precariedade nos atendimentos. Na ausência do secretário de Saúde, o próprio prefeito teve que dar as respostas.

Marcone culpou o Estado no caso dos medicamentos e alegou falta de dinheiro para resolver os outros problemas. Acabou sendo questionado porque gastou mais de R$ 1,3 milhão em festas, se falta dinheiro para a saúde. O prefeito não assinou o TAC e o Ministério Público deve entra com ações contra a gestão.

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