
Para nove prefeitos do Cariri o processo eleitoral de 2024 ainda não acabou. Eles enfrentam ações judiciais, motivadas por denúncias feitas por adversários derrotados na eleição. As denúncias incluem crimes de captação ilícita de votos, uso indevido de meios de comunicação e, em sua maioria, abuso de poder político ou econômico.
Entre os investigados, a maioria das denúncias são por suposto uso da máquina pública para reeleição ou eleição de aliado. Entre os partidos dos candidatos investigados, se destaca o PT com sete denúncias, seguido do PSB com três, finalizando com PSD e MDB, com um cada.
Entre os denunciados, dois já tiveram decisão de primeira instância pela cassação dos mandatos, pela justiça eleitoral local. Os gestores de Barbalha, Guilherme Saraiva (PT), e de Aurora, Marcone Tavares (PT), recorreram das decisões, e expressam confiança de que as punições serão revertidas em instâncias superiores.
Os demais prefeitos sob investigação são: Angim (PT), em Abaiara; Késia (PSB), em Altaneira; Gislaine Landim (PSB), em Brejo Santo; Moésio Loiola (PSB), em Campos Sales; Léo Brito (PT), em Nova Olinda; e Samuel Cidade (PT), em Santana do Cariri. Acácio Leite (PT), em Caririaçu, enfrenta três denúncias, uma foi indeferida.
Recentemente, três prefeitos tiveram as denúncias julgadas e consideradas improcedentes: Dr. George (MDB), em Barro; Mônica Mariano (PT), em Jati; e Ronaldo da Madeireira (PSD), em Lavras da Mangabeira. O levantamento foi feito pelo Jornal do Cariri nas bases de dados da Justiça Eleitoral.