Deputados caririenses Yury e Eunício acenam para reeleição de Lira; Idilvan não decidiu

Yury anunciou apoio a Lira, Eunício descartou a intensão de disputar a presidência e Idilvan não decidiu voto. A eleição é dia 1º de fevereiro.

29/01/2023 | Madson Vagner | Brasília

O jantar entre o deputado federal eleito, Yury do Paredão (PL), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), no dia 19, em Brasília, acendeu o alerta sobre a posição dos outros dois deputados federais com domicílio eleitoral no Cariri, Eunício Oliveira (MDB) e Idilvan Alencar (PDT), ambos da base do atual governo.

Durante o jantar na residência oficial da presidência da Câmara, Yury declarou apoio a reeleição de Lira, na disputa que deve acontecer em 1º de fevereiro, mesmo dia da posse dos deputados eleitos e reeleitos. Participaram do jantar de articulação outros 15 parlamentares, a convite do atual presidente da Câmara.

Yury não falou em voto orientado pela bancada do PL, hoje, declaradamente, oposição ao governo do presidente Lula (PT). O deputado focou apenas no evento e na expectativa de assumir o cargo a partir de 1º de fevereiro. “Foi um momento de confraternização e aproveitamos para reafirmar o apoio à reeleição do atual presidente da Câmara”, disse o juazeirense.

Ao blog, Eunício Oliveira descartou qualquer intensão de disputar a presidência da Câmara contra Lira. Deixou claro que vai trabalhar para ajudar o governo Lula que, segundo afirma Eunício, ainda não tem base firme na Casa. “Esse não é o momento de fazer disputa na Casa e atritar, mais ainda, a base que o presidente Lula não tem,” avaliou.

Eunício disse ainda que, além de ajudar o presidente Lula, vai trabalhar para refazer sua história política com o povo do Ceará, após quatro anos afastado do Poder.

O deputado Idilvan Alencar não se pronunciou publicamente sobre seu voto na disputa. Ao blog, sua assessoria garantiu que o deputado ainda não decidiu em quem votar.

Em novembro de 2022, o PDT aprovou indicativo de apoio à reeleição de Lira para a presidência da Câmara. A decisão foi tomada durante reunião da bancada do partido, mas terá que ser referendada pelos deputados da sigla que assumem em fevereiro e pela executiva nacional.

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