Do Crajubar, Glêdson, Argemiro e Aloísio Brasil estarão na filiação de Ciro ao PSDB

A filiação de Ciro Gomes ao PSDB do Ceará, deve movimentar várias lideranças do Estado nesta quarta-feira, 22, em Fortaleza.

21/10/2025 | Madson Vagner | Ceará

A filiação do ex-ministro e governador, Ciro Gomes, ao PSDB do Ceará, deve movimentar várias lideranças do Estado nesta quarta-feira, 22, em Fortaleza. Do Crajubar, já confirmaram presença, o prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos), o ex-prefeito de Barbalha, Argemiro Sampaio (PSDB) e o suplente de deputado estadual, Aloísio Brasil (União Brasil). Os três lideram a oposição ao governo Elmano de Freitas (PT), nas três principais cidades da região do Cariri.

Na eleição de 2024, Ciro esteve nos palanques dos três líderes e deve contar com o apoio, em caso de candidaturas ao governo do Ceará ou à presidência da República. Apesar de não ter lançado oficialmente, Ciro disse que se for preciso, seu nome estará à disposição para a disputa estadual de 2026. A filiação ao PSDB é avaliada como um sinal de que a candidatura é uma possibilidade clara. Em pesquisas recentes, Ciro aparece numericamente à frente de Elmano.

Entre os maiores incentivadores da candidatura de Ciro, o ex-governador e ex-senador Tasso Jereissati (PSDB), esteve reunido com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, e com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Na conversa, os cenários nacional e estadual. Os encontros foram considerados como positivos, segundo relatou o próprio Tasso a Ciro e aliados. Tasso não esconde que articula o PSD cearense, liderado por Domingos Filho, para o palanque de Ciro.

A aliança em torno de Ciro já tem o PL de André Fernandes, e o União Brasil do Capitão Wagner, além da federação União Progressista. No Cariri, o principal pilar da campanha deve ser em Juazeiro do Norte, com o apoio do prefeito Glêdson, que decide, inclusive, se comporá a chapa como candidato a vice-governador.

Ciro deixa o PDT depois de 10 anos, alegando que o partido no Ceará, se entregou ao governo petista, acusando que o valor foram cargos no estado e no Ministério da Educação, comandado por Camilo Santana.

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