A decisão do juiz substituto da 3ª Vara Cível de Juazeiro do Norte, Renato Bello Viana Velloso, em 19 de abril, que extinguiu a Ação Popular que pedia a anulação da eleição para presidência da Câmara, parece longe de pôr um ponto final no assunto. Uma nova ação foi impetrada, no mesmo dia pelo grupo de vereadores que questiona o pleito.
Na decisão do dia 19, o juiz Renato Bello não julgou o mérito da ação, por considerar que a distribuição foi feita de forma incorreta. A ação, assinada por um grupo de sete vereadores, apontava supostas irregularidades no trâmite da eleição do dia 14 março, quando o vereador Capitão Vieira Neto (PTB) foi eleito presidente, com 12 votos, após a morte da então presidente Yanny Brena.
No grupo dos vereadores que questionam a eleição, a palavra de ordem é continuar judicializando o caso. Para o vereador Beto Primo (PSDB), líder do grupo, o não julgamento do mérito mantém as denúncias em evidência jurídica. Com a nova distribuição, o processo caiu para a 2ª Vara Cível, na responsabilidade do juiz Francisco José Mazza Siqueira.
A Ação continua sendo assinada pelos vereadores Beto Primo, Darlan Lobo, Willian Básilio-Bilinha, Janu, Rosane Macedo, Rafael Cearense e Lunga. O grupo denuncia falhas na divulgação da eleição nos meios de comunicação oficiais e na imprensa, e aponta o vereador Raimundo Júnior, então presidente interino, como autor das possíveis irregularidades.
