O CampFest em Campos Sales encerrou dia 29, mas a festa continua sob os olhares do Ministério Público do Ceará. Cercado por crises administrativas e políticas, o município insistiu na festa que comemora seus 126 anos. Em anos anteriores, como em 2022, a festa chegou a sofrer pedido de suspensão por irregularidades na contratação de atrações. A gestão do ex-prefeito João Luiz (PT) era acusada de superfaturamento.
Neste ano, o Ministério Público recomendou, dia 24, que os agentes públicos evitassem promoção pessoal e política usando o evento. Para o promotor Tadeu Furtado, a medida abrangeu candidatos e partidos; isso, olhando para o próximo ano eleitoral. Na cidade há uma expectativa para a avaliação do MP sobre o cumprimento da orientação.
Além da festa vigiada, a gestão do prefeito Moésio Loiola (PSB) enfrenta decisões judiciais contrarias, como na contratação de assessoria jurídica; além de operação que barrou a contratação de empresa para gerir a saúde, no valor de R$ 21 milhões. Tudo sem licitação. Na Câmara, há várias denúncias envolvendo os recursos públicos. Moésio tenta passar o desgaste para antecessor e, apenas, festeja.
