O suplente de deputado estadual e diretor de negócios da Adece, Rafael Branco (PP), voltou a se pronunciar sobre a decisão do PT do Crato de apontar chapa pura para as eleições deste ano. Em entrevista à Rádio 100 (Jornal da 100), Rafael disse que os partidos aliados querem respeito; e que o futuro do Crato não será decidido “na tora, na imposição”. “Não podemos discutir com base em uma imposição pessoal,” avaliou.
Rafael disse que teve uma conversa com o prefeito Zé Ailton Brasil (PT), onde fez as ponderações e teve a confirmação de diálogo entre o gestor e o diretório estadual do PT. Zé Ailton teria confirmado que a direção estadual prometeu uma decisão para breve; uma reunião está sendo marcada para analisar a decisão cratense. Rafael lembrou que Zé Ailton, o ministro Camilo Santana e o deputado federal José Guimarães, já se colocaram contrários a chapa pura.
“Não se pode dar ao luxo da chapa pura, tem que contemplar os partidos aliados. Isso é uma postura da direção nacional,” disse Rafael, lembrando que os partidos aceitaram a indicação do André Barreto, retirando as pré-candidaturas. Para Rafael, quem comanda essa crise, sequer, estava presente no lançamento de André e foi o único que manteve a pré-candidatura em desacordo com a maioria.
O grupo contrário a chapa pura está organizado em 10 partidos e, segundo Rafael, continuam dialogando. Os dirigentes acreditam que o prefeito Zé Ailton vai resolver a questão. Caso não seja reformulada a decisão, os partidos devem discutir o que fazer. Ainda não há uma direção prevendo a manutenção da chapa pura.
