O ministro da Educação Camilo Santana (PT), afirmou em entrevista ao jornal O Globo, dia 10, que o governo e o PT precisam fazer uma reflexão profunda com “humildade e tranquilidade” para entender quais são as prioridades das pessoas.
Camilo se referiu ao Sudeste, com olhar para São Paulo, berço do partido, para entender a mudança no cenário político e na comunicação com as pessoas. Parte da população mais empobrecida, beneficiária dos programas sociais, não está mais votando no PT.
Questionado sobre a construção da aliança de Lula para a reeleição, Camilo defendeu a estratégia de “unir e agregar”. Sobre a discussão de um nome do Nordeste assumir a presidência do partido, Camilo disse que “o partido não é do Nordeste, é do Brasil”.
Sobre seu protagonismo no governo, disse e que seu estilo é “contribuir”. Camilo também afirmou que tem mandato de oito anos no Senado e nenhum interesse de ser candidato à Presidência da República.