Em resumo, STF mira nas fake news, MPF assume crise e tem polêmica em outdoors de Bolsonaro

No STF, o presidente Dias Toffoli diz que o combate é contra a desinformação. Em Minas, antagonistas de Bolsonaro se rivalizam em outdoors. Integrantes do MPF reconhecem uma grave crise interna.

29/07/2020 | Madson Vagner | Brasil

FAKE NEWS. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, disse que o inquérito das fake news não investiga críticas à Corte, mas uma “máquina de desinformação” que usa robôs e perfis falsos para desacreditar instituições democráticas. Toffoli diz que o combate a desinformação é um dos maiores desafios globais do nosso tempo e exige ações em diferentes níveis. As declarações aconteceram no seminário virtual organizado pelo site Poder360 sobre liberdade de expressão.

QUEDA DE BRAÇO. Em Sete Lagoas, município de Minas Gerais, o confronto entre apoiadores e adversários do presidente Jair Bolsonaro está estampado em outdoors. “A queda de braço” começou em 8 de julho, quando um grupo de empresários, a exemplo de outras cidades, espalhou outdoors com frases de apoio ao presidente Bolsonaro. As peças ganharam repercussão nas redes sociais e a reação ocorreu de imediato. Quatro dias depois, um outdoor com a mensagem: “7 Lagoas tá c… e andando pro Bolsonaro”, foi estampado em vários locais da cidade. No Cariri, os apoiadores de Bolsonaro já colocaram as peças publicitárias de apoio.

CRISE INTERNA. O Ministério Público Federal (MPF) está em crise interna. É o que garante integrantes do órgão ouvidos pelo blog do jornalista Gerson Camarotti. Eles reconheceram ser a pior crise desde que a estrutura atual foi estabelecida pela Constituição de 1988. A crise foi detonada depois das declarações do procurador-geral da República, Augusto Aras, nessa terça-feira, 28, de que é hora de “corrigir rumos” para que o “lavajatismo” passe e seja substituído no Ministério Público por outro modelo de enfrentamento à criminalidade explicitaram a divisão no MPF. O ex-ministro e ex-juiz federal, Sérgio Morro, respondeu ao procurador dizendo que a “lava Jato foi construída em todas as instâncias, inclusive no STF”.

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