
O prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra, se manifestou sobre a suspensão da eleição que elegeu o novo presidente do Consórcio Público de Saúde da Microrregião de Juazeiro do Norte. Segundo colocado na disputa, Glêdson defendeu a manutenção do resultado por entender que não existe justificativa para não reconhecer o resultado.
Glêdson explicou que Chico Clementino, prefeito de Granjeiro, acabou beneficiado por números referentes a saúde, inflados pela baixa demanda do seu município, mas, que isso está previsto no estatuto da entidade e tem que ser respeitado. Chico teve a maioria dos votos do Estado, baseados nos números.
A eleição, realizada no dia 14, foi anulada, segundo o atual presidente Guilherme Saraiva, prefeito de Barbalha, por falha na comunicação do Governo do Estado. Prefeitos da região teriam sido avisados de que haveria um adiamento, motivado pelas possíveis ausências dos representantes do Estado.
Guilherme disse que “alguns prefeitos não compareceram à eleição por conta desse aviso do estado, a exemplo do prefeito de Caririaçu”. O atual presidente, garante que em nova eleição, os gestores podem ser candidatos novamente. Ao site Miséria, Guilherme enfatizou ainda que a decisão partiu do setor jurídico da Policlínica.
O prefeito de Missão Velho, Dr. Lorim, disse, também ao site Miséria, defendeu a manutenção do resultado. Para Lorim, todos os ritos exigidos para a eleição foram seguidos; disse que aguarda uma justificativa para o ato de invalidação. Lorim foi um dos votos em Chico Clementino.
Chico Clementino reclamou que, sequer, foi comunicado formalmente da suspensão do resultado. Ele disse que foi eleito de forma legítima e que, por isso, estava recorrendo da decisão na Justiça. O juiz Herik Bezerra Tavares intimou o Consórcio de Saúde para que apresente o processo administrativo de anulação. Foi estipulado prazo de 3 dias para a explicação.