Mais uma mobilização a favor da educação e contra a reforma da Previdência aconteceu nessa terça-feira, 13, em cerca de 85 cidade de todos os estados e mais o Distrito Federal. Desde maio, quando governo Bolsonaro anunciou cortes na educação, já três as manifestações.
Apesar da participação de cerca de 1,5 milhão de pessoas, as manifestações têm acontecido em um número cada vez menor de cidades. A primeira manifestação foi em 15 de maio e ocorreu em 222 cidades. A segunda aconteceu, também, em maio, dia 30, em 136 cidades. Nessa terça-feira, foram 85 cidades.
Os protestos desta terça-feira foram convocados pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). E aí pode estar uma das motivações para o desinteresse popular: o uso político desses movimentos, o que acaba restringindo a participação popular.
Quanto as pautas, são extremamente necessárias e carentes de uma discussão mais aprofundada. Retirar dinheiro da educação, definitivamente, não é a melhor maneira de resolver os problemas econômicos do País. Já a reforma da Previdência, está sob o risco de ter incorporado um Projeto de Emenda à Constituição (PEC), trazendo de volta o sistema de Capitação, que a Câmara dos Deputados já havia derrubado.
