Diante das muitas denúncias de sucateamento de equipamentos públicos e dificuldades econômicas entre as novas gestões do Cariri, os três maiores municípios se destacam pela organização da máquina pública e equilíbrio financeiro. Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha, são avaliados por seus gestores como equilibrados economicamente, que os garante aproveitar o momento para promover o desenvolvimento.
O prefeito do Crato, André Barreto (PT), comemorou os bons resultados alcançados pela gestão do ex-prefeito, Zé Ailton Brasil (PT), ao apresentar suas prioridades para os seis primeiros meses de gestão. André destacou a necessidade de ações em áreas estratégicas como saúde, educação, habitação e finanças, além de medidas estruturantes para garantir resultados a curto e longo prazo.
Apesar dos bons números, André disse que é preciso preparação interna para garantir a execução das obras e os grandes investimentos que estão previstos. “O município está em dia com salários e fornecedores, mas precisamos criar uma reserva de segurança”, disse. Segundo o prefeito, nos primeiros quatro meses, a gestão deve priorizar a economia e a otimização de custos para garantir a estabilidade financeira.
Reeleito, o prefeito de Barbalha, Guilherme Saraiva (PT), avalia que hoje o município está pronto para receber os investimentos que estão previstos. Segundo ele, a administração tem equilíbrio fiscal e financeiro a algum tempo, o que permitiu um grande número de obras estruturantes que estão em curso, mas é preciso melhorar ainda mais. A ideia é estruturar o município para transformá-lo em polo industrial.
Em Juazeiro, o prefeito reeleito, Glêdson Bezerra (Podemos), avalia que o município está preparado para crescer ainda mais que o natural, promovido pela sua própria pujança. Glêdson lembra que em 2020 pegou um município em situação caótica economicamente e estruturalmente, mas que os esforços nos últimos quatro anos possibilitaram um equilíbrio nas contas.
Quando assumiram as gestões em 2020, Glêdson e Guilherme acusaram rombo nas contas públicas e débitos elevados. Em Juazeiro, os débitos chegavam a R$ 120 milhões; já em Barbalha, Guilherme apontava R$ 40 milhões em débitos.
