O Ministério Público do Estado quer impedir a diplomação do deputado estadual reeleito, Sérgio Aguiar. Na representação eleitoral, o promotor Samuel Arruda pede a cassação do diploma, sob a acusação de benefício eleitoral usando a máquina pública na Prefeitura de Camocim, onde sua mulher Mônica Aguiar é prefeita.
Além da perda do diploma, o promotor pede que Sérgio fique inelegível até 2026 e que seja aplicada multa de até R$ 393 mil. Sérgio e Mônica Aguiar são acusados de aumentar o número de temporários em mais de 10 vezes em dois meses para se beneficiar eleitoralmente.
As provas são contundentes e será difícil para Sérgio se manter na Assembleia. É certa, também, uma ação de improbidade administrativa contra a prefeita Mônica Aguiar. Sérgio Aguiar garante que a denúncia tem motivação “política” e foi feita por membros da oposição, liderada pelo ex-prefeito Chico Vaulino.