O governador Camilo Santana (PT) negou que o incidente entre o senador eleito Cid Gomes (PDT) e os militantes petistas na noite dessa segunda-feira, 15, signifique um rompimento entre os partidos. Em entrevista ao Diário do Nordeste, nesta terça-feira, 16, o governador evitou falar sobre o fato, mas garantiu que o acontecido no lançamento da campanha de Fernando Haddad, em Fortaleza, não provoca uma crise entre o PT e os irmãos Ferreira Gomes.
Questionado se foi um erro do PT não apoiar Ciro ainda no primeiro turno, o governador se limitou a dizer que o foco é “trabalhar” no segundo turno para eleger Haddad. Em junho deste ano Camilo defendeu que, caso Lula fosse impedido de concorrer no pleito – como foi – o PT deveria apoiar a candidatura de Ciro Gomes.
“O que está em jogo aí não é PT, não é partido, não é A ou B. O que está em jogo é o Brasil e. Na minha opinião, um desastre para o Brasil, o Bolsonaro,” disse. Camilo disse ainda que respeita o direito de todo mundo votar livremente, mas que é importante a população fazer uma reflexão. “Eu não quero que meus filhos tenham um presidente onde o símbolo dele é mostrar uma arma,” finalizou.
(Com informações e foto do Diário do Nordeste).