PL de André Fernandes ameaça unidade da oposição no Ceará; quer protagonismo

“PL lança candidatura própria para governo e para senado. Pelo tamanho do partido, pelo resultado de 2024 e pela conjuntura atual, o PL não abrirá mão disso”, disse André.

26/02/2025 | Madson Vagner | Ceará

O esforço para manter no mesmo palanque de oposição nomes como Roberto Cláudio (PDT), Capitão Wagner (União Brasil) e o deputado federal, André Fernandes (PL), ficou mais distante. Uma declaração de Fernandes de que o PL deve indicar os dois nomes majoritários para a disputa ao Governo e Senado, acabou esfriando a discussão. “PL lança candidatura própria para governo e para senado. Pelo tamanho do partido, pelo resultado de 2024 e pela conjuntura atual, o PL não abrirá mão disso”, disse.

A declaração foi um balde de água fria na tentativa de aproximação de aliança dos grupos que está sendo construída desde o fim da eleição de 2024 para a Prefeitura de Fortaleza. No dia 12, Roberto Cláudio, Capitão Wagner, o deputado estadual Carmelo Neto e outros deputados opositores, estiveram na Assembleia Legislativa do Ceará para discutir a atuação conjunta. André Fernandes não esteve presente. Um segundo encontro com a presença de todos chegou a ser marcado, mas acabou não acontecendo.

Além de André Fernando e Carmelo Neto, que não podem concorrer aos cargos por impedimento da idade, o PL teria a ex-deputada Mayra Pinheiro e a vereadora mais votada de Fortaleza no ano passado, Priscilla Costa, que começaram a ser cotadas nos bastidores. O próprio pai de Fernandes, o deputado estadual Pastor Alcides (PL), também estaria no páreo.

Para lideranças próximas a André, ele estaria pensando em fazer a aliança apenas no segundo turno. Mas, há muitas avaliações no próprio grupo, que consideram a estratégia arriscada. A decisão unilateral pode deixar a oposição rachada, facilitando a reeleição do governador Elmano de Freitas (PT) e dos nomes ao Senado indicados pela base aliada.

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