Polêmicas, crises e tentativa de boicote marcam início da gestão em Milagres

O prefeito Anderson é acusado de adotar medidas que se configuram como perseguição a servidores públicos considerados adversários políticos.

23/04/2025 | Madson Vagner | Cariri

A gestão do prefeito Anderson Eugênio (MDB), em Milagres, está cerca da por crises e polêmicas. O recado, dado durante a inauguração do cenário da Paixão de Cristo, no dia 10, foi apenas o desfecho de uma sucessão de denúncias. O prefeito é acusado de adotar medidas que se configuram como perseguição a servidores públicos considerados adversários políticos.

No dia 02, a Câmara derrubou um Projeto de Lei do Executivo (003/2025), que retirava direitos de professores. A proposta extraía incentivos dos profissionais que buscam mais qualificação, como pós-graduação, mestrado e doutorado. A decisão do Legislativo teve um preço: a declaração de guerra ao presidente da Casa, Osório Dantas (PT).

Anderson colocou sua base para boicotar as decisões do presidente e tirar poderes com o esvaziamento das discussões pautadas por Osório. O prefeito só não pode esquecer que a prerrogativa de pautar matérias importantes e de interesse da gestão municipal é do presidente da Mesa Diretora. É um trunfo importante quando chegar a hora.

Relacionadas:

Topo