
As sucessivas crises com a Câmara de Vereadores e a Justiça Eleitoral têm deixado o prefeito de Aurora, Marcone Tavares (PT), cada vez mais fragilizado politicamente. Há quem aposte que o prefeito, reeleito em 2024, não termine o mandato por sansões da lei. Diante da crise da Lei do Orçamento de 2025, a Procuradoria Geral do Ceará se manifestou, dia 04, pela inconstitucionalidade da lei sancionada e revogada por decreto. A manifestação argumentou o óbvio: é preciso aprovação do Legislativo municipal.
O caso ainda espera por decisão do Tribunal de Justiça do Estado. Mas, essa não é a única dor de cabeça de Marcone. Na última semana, o secretário de Infraestrutura, Alex Felipe, foi convocado a depor em processo que pede a cassação de Marcone.
O secretário de Infraestrutura respondeu a denúncia de uso de máquinas do município em propriedades particulares, durante período eleitoral. No dia do depoimento, 31 de janeiro, o secretário sumiu. Com a ausência do secretário Felipe, a Justiça pediu condução coercitiva, mas o secretário não foi encontrado. Acabou depondo no dia 02.