Pressão e discriminação na Câmara de Jati; embate sem fim entre Prefeitura e Sindicato

Discutindo o novo Plano de Cargos e Carreira, vereadores da base da prefeita Mônica Mariano cometeram crimes para boicotar o debate.

02/06/2022 | Madson Vagner | Cariri

A sessão extraordinária na Câmara de Jati, dia 25, deveria ser esquecida. Discutindo a pauta do novo Plano de Cargos e Carreira (PCC), vereadores da base da prefeita Mônica Mariano cometeram crimes para boicotar o debate. O novo projeto propõe gratificação gradativa para titularidade, enquanto o Sindicato dos Servidores defende a manutenção do atual plano, que é cumulativo.

A vereadora Valma Gomes, disse que os servidores afastados, deveriam dar lugar aos “jovens de mente aberta”. A maioria dos servidores afastados no início da gestão Monica Mariano, estavam em idade de aposentadoria. A discriminação foi formalizada pelo sindicato ao Ministério Público do Estado. Há decisão judicial mandando reintegrar os servidores.

Ainda na sessão ordinária, no mesmo dia, o vereador Naldim Gervásio pediu vistas do projeto, mas voltou atrás depois de pressão dos colegas e de professores contratados, presentes à sessão. O vereador Ronivaldo criticou a sindicalista Nesci Vidal por defender os servidores. Nesci respondeu que vai continuar combatendo o uso dos cargos públicos para fazer política.

Para lotar a sessão, a gestão municipal deixou a escola Maria Núbia sem aula. O embate entre Sindicato e a gestão da prefeita Mônica está tomando proporções de caso de polícia. É questão de tempo.

Relacionadas:

Topo