O reconhecimento da Assembleia Legislativa à Exposição Centro Nordestina de Animais e Produtos Derivados (Expocrato), como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Ceará, não chamou a atenção da classe política na região do Cariri. Apesar importância, o Projeto de Lei de autoria do deputado estadual De Assis Diniz (PT), não mereceu destaque de nenhum dos deputados estaduais, federais, além das lideranças do Crato.
O título não mereceu destaque nas redes sociais dos deputados estaduais Fernando Santana (PT), Davi de Raimundão (MDB), Danniel Oliveira (MDB) e Guilherme Landim (PDT). A mesma ausência foi observada entre os federais Eunício Oliveira (MDB), Yury do Paredão e Idilvan Alencar (PDT). No Crato, sede do evento, o deputado estadual em exercício, Pedro Lobo (PT), o prefeito Zé Ailton Brasil (PT) e o prefeito eleito André Barreto (PT), também, não se manifestaram.
O projeto foi aprovado na sessão do dia 30 de outubro. De Assis lembrou que a Expocrato, realizada há 70 anos, tem uma grande influência social e no desenvolvimento do Cariri e no Ceará, gerando emprego e renda para a população local com a atração de milhares de pessoas a cada ano.
“Trata-se de um dos maiores e mais importantes eventos do Nordeste. Uma vitrine para a produção agropecuária do Estado, que oferece uma oportunidade para os produtores rurais trocarem experiências e fazer negócios. Além disso, é um evento cultural e turístico, que divulga Ceará para todo país”, defendeu De Assis.
Ex-secretário do Desenvolvimento Agrário e presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Agricultura Familiar, Pecuária e Pesca, De Assis disse conhecer de perto a importância da Expocrato. “O reconhecimento da Expocrato como Patrimônio Cultural Imaterial do Ceará é uma forma de valorizar e preservar o evento para as gerações futuras”, concluiu.