Não causou surpresa em Barro a decisão do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ), em aceitar denúncia contra o prefeito Marquinélio Tavares, do PDT. Marquinélio é acusado, pelo Ministério Público do Estado (MP), de contratar ilegalmente 1.960 servidores temporários entre os anos de 2005 e 2011, quando já era prefeito.
Para o MP, os contratos não tiveram justificativa para dispensa de concurso. A denúncia é de março de 2017 e teve como base uma fiscalização do extinto Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Mas, antes o prefeito já enfrentava questionamentos na justiça.
Em janeiro de 2017, Marquinélio chegou a ter o registro da sua candidatura cassado, mas conseguiu voltar ao poder. A dúvida agora é se o prefeito pode perder o atual mandato. Outra dúvida é se estaria aí a motivação para a aliança com Domingos Filho, ex-presidente do TCM.