A crise entre Câmara e Prefeitura de Aurora só aumenta. Na última semana, dia 19, o prefeito Marcone Tavares (PT) foi às redes sociais reclamar da demora na apreciação do pedido de suplementação orçamentária pela Câmara. Marcone acusa o presidente Osasco Gonçalves (PT) de omissão, ressaltando que “suplementação é uma necessidade técnica, não um favor”. E foi ao ataque, avaliando que Osasco deixa o “ego politiqueiro” falar mais alto que o espírito público, e garante: o município vai parar.
A atitude de escancarar o problema pode dificultar ainda mais a aprovação. A avaliação da oposição é que a crise se repete. Em 2024, o prefeito pediu uma suplementação de 22%, recebeu 6% e a gestão não parou. Também nas redes sociais, Osasco disse que o prefeito quer mais R$ 14 milhões de remanejamento, para gastar em menos de 10 dias, e pior: sem justificativa.
O presidente foi duro ao dizer: “nós não vamos assinar atestado de crime para ninguém”. Na Câmara, a tendência é liberar apenas os recursos da folha. Os vereadores de oposição insistem em saber para onde vai o restante do dinheiro. Marcone promete continuar o tensionamento usando as redes. A crise tende a continuar.


