Em uma sequência de três debates, os candidatos a prefeito de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha, apresentaram propostas para áreas como saúde, educação, geração de emprego e renda, assistência social, mobilidade urbana, entre outros. Mas, o foco principal das discussões ficou com as questões ambientais, como extinção de lixões e esgoto sanitário.
Último dos debates, na quinta-feira (22), os candidatos de Juazeiro, Fernando Santana (PT) e Glêdson Bezerra (Podemos), se revezaram entre críticas e defesas da gestão dos resíduos sólidos no município. A discussão teve início na mobilidade urbana, onde foram discutidos a quantidade de buracos e o esgoto que corre a céu aberto. A Cagece acabou sendo alvo de ambos os candidatos, por ser responsável pelos serviços.
Na quarta-feira (21), os candidatos do Crato, Aloísio Brasil (União Brasil) e Lucas Brasil (PSDB), criticaram as muitas taxas cobradas no município, incluído a do saneamento, e cobraram uma solução para o lixão. Lucas afirmou que sua gestão não vai esperar pelo Aterro Sanitário do Comares (Consórcio Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Cariri). André Barreto (PT), atual vice-prefeito, assumiu a demora em encontrar uma solução para o problema e garantiu que em sua gestão a população não pagará taxa do lixo.
Na terça-feira (20), os candidatos de Barbalha, Guilherme Saraiva (PT) e Antônio Neto (PSDB), se revezaram entre ataque e defesa da política de resíduos sólidos adotada pelo município. Guilherme destacou que foi o primeiro a desativar o lixão e espera a conclusão do Aterro previsto pelo Comares. Antônio Neto discordou da taxa do lixo prevista na lei que aprovou o Comares e defendeu que a população sela isenta da taxa.
Promovido pelo grupo O Povo/CBN de comunicação, os debates foram divididos em seis blocos com prioridade para o confronto direto entre os candidatos. Os debates aconteceram na sede da emissora, em Juazeiro do Norte.
