
A crise política e administrativa em Campos Sales parece longe de acabar. Ela não poupa o atual, nem o ex-prefeito. Para o ex-prefeito João Luiz (PT), a desaprovação das suas contas de 2022, pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), veio no momento em que o Superior Tribunal Federal (STF) passa a exigir que as Câmaras não derrubem avaliações técnicas dos Tribunais de Contas. O resultado deve ser a inelegibilidade e o distanciamento da política eleitoral.
Já para o prefeito Moésio Loiola (PSB), a dor de cabeça vem do Ministério Público do Estado, que ingressou com ação para anular processo de contratação de assessoria jurídica sem licitação, em valor superior a R$ 200 mil. O Ministério Público havia solicitado a suspensão do processo, mas Moésio insistiu e, agora, pode sofrer processo de improbidade.