Preocupados com a tensão política vivida pelo Brasil, líderes de vários países do mundo assinaram uma carta aberta, onde deixam claro que a comunidade internacional não irá tolerar qualquer ruptura democrática. Entre os líderes, ex-presidentes e parlamentares.
A carta critica os atos planejados para o dia 7 de setembro, organizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, avaliados como ameaça a democracia e representam uma “insurreição” no Brasil. Os atos serão monitorados pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos; enquanto organismos estrangeiros também se mobilizam para acompanhar a situação.
Nos dias que antecederam aos atos, o governo americano emitiu um alerta de segurança aos seus cidadãos que estejam no Brasil, nesta data. O governo de Joe Biden havia enviado sinais claros ao Palácio do Planalto sobre o risco de uma ruptura ou de uma narrativa de fraude eleitoral.
Entre os mais de 150 líderes, estão os ex-presidentes José Luiz Rodriguez Zapatero (Espanha), Fernando Lugo (Paraguai), Ernesto Samper (Colômbia), Rafael Correa (Equador) e o vice-presidente do Parlamento do Mercosul, Oscar Laborde. Parlamentares de países como Estados Unidos, Reino Unido, França, Austrália, México, Chile, Uruguai, Equador, Grécia e Nova Zelândia, também assinaram a carta.