Em Crato, MP pede a cassação do vereador Gabriel e inelegibilidade de Aloisio Brasil

Advogado, Gabriel teria feito atendimentos jurídicos e Aloísio, que é médico, consultou mais de dois mil potenciais eleitores.

30/03/2022 | Madson Vagner | Cariri

O Ministério Público Eleitoral do Ceará (MPE), no Crato, acatou parte das denúncias feitas pelo prefeito cratense Zé Aílton Brasil (PT) contra o vereador Gabriel Figueiredo e o ex-candidato a prefeito, Aloísio Brasil, durante as eleições de 2020.

O promotor Rangel Bento Araruna, pede que a Justiça Eleitoral casse o mandato do vereador Gabriel e o torne inelegível, junto com Aluísio Brasil, por oito anos. O magistrado concluiu que os dois líderes da oposição montaram um gabinete assistencialista durante o último período eleitoral.

“A prova produzida se revela contundente, no sentido de que estes acionados se organizaram e passaram a visitar o Município, disponibilizando atendimentos médico e jurídico gratuitos, os quais eram feitos diretamente por ambos os investigados, os mesmos que, no pleito seguinte, colocaram seus nomes em disputa, para a avaliação do eleitorado”, diz o promotor.

Advogado, Gabriel teria usado a estrutura para fazer atendimentos jurídicos, e Aloísio, que é médico, consultou mais de dois mil potenciais eleitores. A denúncia apresenta fotografias que fundamentaram a denúncia. Em suas defesas, Gabriel e Aloísio, negam as acusações, dizendo que as ações foram feitas antes do registro das candidaturas.

O caso será julgado pela Justiça Eleitoral em primeira instância, mas a expectativa é que, dependendo do resultado seja analisado pelo Tribunal Regional Eleitoral, em Fortaleza.

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