Professores de Jati estão questionando a decisão da prefeita Prefeitura sobre a divisão do chamado Fundef 60% de 2019. Um projeto de lei da prefeita Neta Diniz, enviado à Câmara retira da folha os professores readaptados. Na maioria dos casos, os profissionais foram diagnosticados com problemas de saúde e estão lotados em funções fora de sala de aula.
O sindicato da categoria não concordou com a decisão, segundo avalia, por se tratar de “profissionais com uma vida de dedicação à sala de aula” e que não têm culpa dos seus problemas, na maioria dos casos, gerados pela exercício da profissão. A sindicalista e ex-presidente do Sindicato, Nesci Vidal, foi à Câmara apresentar requerimento para a correção do projeto.
A queda de braço levou dezenas de professores à Câmara. Durante a sessão extraordinária realizada na segunda-feira, 20, a sindicalista Nesci Vidal, alertou os vereadores sobre o desrespeito à Lei de Diretrizes e Bases da Educação e o Plano de Cargos e Carreira, mas os parlamentares acabaram aprovando o projeto do Executivo.
Também ficaram de fora da folha os coordenadores, supervisores, diretores e secretários. O sindicado não anunciou se vai acionar a justiça para reverter a decisão.
Ataque pessoal
Durante a discussão na Câmara, o vereador Cícero Diniz, familiar da prefeita e esposo da secretária de Educação Iranilda Moraes. O vereador levantou ilações de cunho pessoal, insinuando que a representante sindical teria se beneficiado na gestão do ex-prefeito Arlindo Rocha, através de uma relação pessoal com Kael Rocha, familiar do ex-prefeito.
O vereador foi desafiado a apresentar provas, mas não o fez e, segundo informações, deve ser acionado na justiça por calúnia a difamação. A presidente do Sindicato garante que jamais foi beneficiada em qualquer gestão municipal.
