Em Juazeiro, presidente da Câmara rebate denúncia sobre aluguel de galpão

Nas redes sociais e entrevistas, o presidente da Câmara, Felipe Vasques, afirmou que o contrato estava suspenso por indícios de irregularidades.

19/06/2025 | Madson Vagner | Cariri

O presidente da Câmara de Juazeiro do Norte, Felipe Vasques (Agir), rebateu denúncias de uma ordem de despejo (prédio anexo) e de uso ilegal de energia elétrica. Nas redes sociais e entrevistas, Felipe foi direto ao afirmar que o contrato estava suspenso por indícios de irregularidades. O presidente foi acusado não pagar o aluguel do prédio que abriga o arquivo da Câmara; além de “roubo de energia”, já que o galpão, em questão, continua com energia, mesmo o serviço estando suspenso pela Enel Energia.

Em pronunciamento na Câmara, Filipe disse que a suspensão dos pagamentos estava relacionada a contratos considerados irregulares. Ele detalhou que as medidas foram adotadas desde o início de sua gestão, em janeiro. “Assim que assumimos a presidência, suspendemos todos os contratos que não fossem considerados essenciais. A ideia era revisar cada um deles com zelo e responsabilidade, assegurando que os serviços tenham sido efetivamente prestados dentro da legalidade”, afirmou.

O contrato do aluguel do galpão estava entre os suspensos. Segundo Felipe, foi constatado que o imóvel não apresentava condições adequadas para a finalidade. “Notificamos a empresa responsável, apontando as irregularidades. O galpão não tinha a estrutura mínima exigida, inclusive com problemas na cobertura, o que resultou em danos ao acervo histórico”, denunciou.

Nas redes sociais, Felipe voltou a apontar que o contrato apresentava indícios de sobrepreço e que o espaço locado não atendeu à finalidade. “Se o espaço não servia ao propósito para o qual foi alugado, não faz sentido realizar qualquer pagamento. Nosso dever é apurar responsabilidades”, completou.

Felipe garantiu que suspenderá todos os contratos com indícios de irregularidade firmados em gestões anteriores. Segundo informações, depois de sindicâncias internas para referendar o distrato, os contratos sob suspeitas serão enviados ao Ministério Público do Estado para análise.

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