A farra das pensões a ex-prefeitos, ex-vereadores e, de forma vitalícia a seus familiares, em Mauriti, parece estar com dias contados. O Ministério Público do Estado é o autor da ação, com pedido de liminar, que pede a suspensão dos pagamentos e a nulidade das leis municipais (161/90 e 273/96), sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
Confirmado pela procuradoria do município, a Prefeitura de Mauriti gasta R$ 39 mil mensal com as pensões de nove pessoas beneficiadas. O promotor Leonardo Marinho é direto ao apontar desrespeito ao princípio da igualdade, impessoalidade, moralidade administrativas e a responsabilidade dos gastos públicos, previstos da Constituição Federal.
O caso é semelhante ao percebido em Campos Sales, julgado pelo Supremo Tribunal Federal recentemente. O prefeito, em exercício, João Paulo, disse não ter sido notificado sobre a ação.