A população de Jati sente a perda com a unificação da Comarca do município com Porteiras. Lideranças comunitárias reclamam que o fato da sede ter se transferido para o município vizinho, dificultando o acesso ao órgão. O argumento é que os custos para acompanhar processos e fazer denúncias ficaram bem mais altos; além de inviabilizar a procura da população por seus direitos.
Apesar da perda para o município, a Câmara de Jati não fez qualquer debate sobre o caso. Para a população, ficou a impressão de que a mudança foi bem vinda para a classe política local. Jati tem uma prefeita afastada sob investigação de improbidade administrativa e formação de quadrilha e a interina é acusada de negociação pouco republicana para eleger o presidente da Câmara.
Favorecimento na administração e prática de nepotismo cruzado fazem parte da denúncia informal.