
A prefeita de Jati, Mônica Mariano, depois de muita pressão resolveu sentar com professores, na sexta-feira, 28 de janeiro, para discutir o rateio do Fundeb. Sentou, explicou, mas não convenceu. Ao lado do secretário de Educação, José Maria, a gestora alegou erro no lançamento dos dados no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (SIOPE), do FNDE.
Mônica jogou a culpa para a contabilidade que, segundo os próprios professores, tem larga experiência e não cometeria o erro primário. Resumindo: não terá rateio a menos que haja uma lei específica e uma decisão judicial. Mônica disse estar em risco de ter os bens familiares bloqueados, caso, pague os valores aos professores.
O detalhe é que tudo não passou de uma conversa; não houve apresentação de documentos que comprovassem os argumentos ou uma simples prestação de contas, sequer. Longe de estarem convencidos, os professores, prometem radicalizar: vai ter greve.
A prefeita deve, ainda, se preparar para mais um embate com os professores. Os profissionais da educação reclamam da ausência de proposta sobre o novo piso proposto pelo Governo Federal, como reajuste para a categoria. O presidente Jair Bolsonaro autorizou o reajuste do piso da categoria em 33,23%. É mais motivo para a greve.