
O início da gestão do prefeito de Potengi, Edson Veriato (PT), teve pedalada. Pelo menos é o que assume o próprio prefeito, em uma gravação, provavelmente feita sem sua permissão, que vazou nas redes sociais e virou destaque na imprensa estadual. No áudio, Edson admite que manobrou recursos destinados a pagamento de plantões médicos para pagar outras despesas do Hospital Municipal.
Para justificar os recursos, acredita-se que as escalas dos plantões foram falsificadas. Se não houve dolo ou desvio de recursos públicos, houve crime de falsificação e desvio de finalidade. A crise divide opiniões na cidade, mas a oposição já decidiu: vai preparar mais uma investigação contra Veriato. Hoje, o prefeito responde por denúncias de irregularidades em uma dispensa de licitação para contratação da empresa do lixo.
O relatório, que pede sua cassação, deve ser votado pela Câmara no retorno do recesso, ainda neste mês de fevereiro. A situação política de Veriato é crítica por não ter maioria na Casa.