O longo silêncio do governo Bolsonaro sobre a indicação da nova direção do Bando do Nordeste (BNB), acabou preocupando políticos do Ceará. E a situação se agravou depois da recente afirmação do secretário de Desestatização, Salim Mattar, de que apenas Petrobras, Caixa Econômica e Banco do Brasil devem permanecer como estatais.
Apesar da informação não ter sido confirmada pela equipe econômica do Governo, as afirmações de Salim Mattar, reforçou as especulações sobre o futuro dos bancos de desenvolvimento regional, como o BNB. A expectativa é que o banco deva ser incorporado a outras instituições financeiras como Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Nesse caso, as lideranças cearenses é que, mesmo fazendo incorporação a outras instituições, há riscos reais na continuação do combate às desigualdades regionais. Em 30 anos, somente com recursos do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE), gerido pelo BNB, foram investidos em torno de R$ 250 bilhões no Norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo e no Nordeste.